Sobre Sustentabilidade

Encontrei uma definição bem simples para sustentabilidade: é dispor o melhor para as pessoas e para o ambiente, tanto agora como para um futuro indefinido. Segundo o Relatório de Brundtland, sustentabilidade é suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas.
Enfim, nada mais é que o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.

Para ser sustentável, qualquer empreendimento humano deve ser ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito.

Até a Revolução Industrial, não existia qualquer preocupação com o meio ambiente, pois os recursos naturais eram tidos como inesgotáveis.
Hoje, cada vez mais a sociedade busca
esse equilíbrio entre as necessidades do presente e as perspectivas do futuro.

O papel do Arquiteto

Por ser o profissional responsável pelo projeto dos espaços e pela especificação de materiais, o arquiteto possui hoje um papel fundamental na busca pela sustentabilidade ambiental.
Algumas soluções já são bem acessíveis e estão sendo implantadas tanto pelos profissionais como pelo consumidor final, como madeiras de manejo sustentável, materiais alternativos, itens movidos à energia solar, válvulas sanitárias que reduzem o consumo de água, entre muitos outros. Pois é, foi-se o tempo em que materiais ecologicamente corretos eram exóticos, com qualidade duvidosa e difíceis de encontrar.

Mesmo com todo esse avanço nos materiais, acredito que a principal tarefa dos profissionais ligados à construção neste momento, consiste não apenas nos aspectos funcionais e operacionais das edificações, mas principalmente no desafio de implantar um novo modo de vida.
Cabe aos profissionais contribuições não só quanto aos aspectos ambientais, mas principalmente quanto aos sociais.

Para muitos pesquisadores, a solução de vários problemas que estamos enfrentando atualmente, estaria na utilização de uma arquitetura de baixo impacto humano e ambiental – ABIHA. Mas infelizmente, uma das principais barreiras para utilização dessa arquitetura ecológica é a falta de formação dos profissionais da área.
As limitações físicas, sociais, políticas e econômicas dificultam a valorização dos aspectos humanos e a aplicação dos conceitos de uma arquitetura de baixo impacto humano e ambiental.

Mas esse tema ainda vai nos render muitos posts…