Voltamos ontem de uma rápida viagem à Aiuruoca – MG, onde fomos acompanhar o início das obras do nosso projeto de uma pousada.
O projeto segue os princípios da arquitetura sustentável, onde serão incorporados vários diferenciais, respeitando sempre o entorno onde a construção será implantada.
O terreno faz parte de uma RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) e por essa razão priorizamos interferir o mínimo possível na área de implantação e integrar o projeto à incrível natureza existente.
A pousada, ainda sem nome definido, será composta pela casa principal (em obras), onde estarão as áreas de recepção, cozinha, restaurante, estar e adega subterrânea, além da residência da proprietária no andar superior.
Em duas próximas etapas serão construídos os chalés, sendo dois deles adaptados com total acessibilidade, e um centro de meditação, onde também acontecerão eventos diferenciados para os cuidados com a mente e o corpo.
O paisagismo seguirá a linha funcional, onde alimentos e ervas serão plantados para o consumo da pousada, que terá uma alimentação diferenciada e orgânica para seus hóspedes.
Quanto aos materiais, optamos por valorizar ao máximo a iluminação e ventilação natural, onde os painéis em vidro desempenharão um importante papel.
A estrutura já está pronta e é toda em madeira certificada, e utillizaremos na vedação os tijolos de barro artesanal, existentes em ambundância na região.
A região encontra-se bem afastada de centros urbanos, e por essa razão, resolvemos usar ao máximo os materiais locais, evitando assim a “importação” e transportes desnecessários à obra.
Confira algumas imagens:
Sobre Aiuruoca
Nome de origem tupi, que significa casa dos papagaios, tem sua origem em princípios do século XVIII, quando um paulista de Taubaté, João Siqueira Afonso, atravessou a Serra da Mantiqueira, descobriu as minas de Sumidouro e Guarapiranga e, impulsionado pela ambição, seguiu até a Serra dos Papagaios.
Nessa serra, o paulista fundou, por volta de 1706, o arraial de Aiuruoca, junto às minas de mesmo nome, atraindo exploradores portugueses e paulistas. Com o seu território desmembrado de Baependi, a Vila de Aiuruoca foi instalada e em 1868, passou à categoria de cidade.
Quando o ouro se esgotou, o povoado, que se fixou na região, começou a se dedicar à criação de gado leiteiro e à agricultura. A criação de gado transformou a Aiuruoca de hoje em um dos grandes produtores de laticínios em MG, sendo, inclusive, um grande exportador de queijos.
A cidade é a porta de entrada para o Vale do Matutu, reserva natural de 30 km² que concentra boa parte das belezas naturais da região. Dá até para dizer que a cidade é dividida em duas, de um lado, o pacato Centro, com uma igrejinha e a praça principal, e do outro, o imenso Matutu.
No alto do Vale, a 17 km (de terra) do Centro, fica o casarão-sede da reserva, ponto de informações sobre o local. Entre novembro e março, por causa da chuva, o acesso às atrações e a algumas pousadas fica difícil.
Fonte: Secretaria de Turismo de Minas Gerais e viajeaqui
A pousada é um projeto da Item 6 Arquitetura e Sustentabilidade e conforme o andamento das obras, iremos atualizando vocês sobre as novidades do projeto.
Muito orgulho…
Parabéns a vocês da Empresa Item 6 Arquitetura e Sustentabilidade e a proprietária da futura Pousada sustentável em Aiuruoca, pois muita gente pensa em fazer coisa parecida, mas poucos são os que realmente colocam em pratica.
Empresas com a sua é que nos dá a esperança de que ainda existe salvação para o nosso Planeta.
Parabéns Karla por este belo e nobre projeto, esperamos que muitos copiem este bom exemplo para a preservação de todas as espécies da terra.