Países nem tão desenvolvidos

Há pouco tempo eu postei aqui no blog sobre a lei que obriga os telhados verdes na Dinamarca, mas, infelizmente, o país é também um belo exemplo de retrocesso em outras questões ambientais.

Trata-se de um verdadeiro circo dos horrores, a imagem a seguir mostra mais de 120 baleias mortas nas Ilhas Faroe, província autônoma da Dinamarca, no dia 23/08/10.

mais de 120 baleias-pilotos mortas na dinamarca | imagem: o estado de são paulo

Calcula-se que todo ano sejam caçadas no planeta cerca de 1.900 baleias, de várias espécies.

Os grandes responsáveis por isso são os baleeiros japoneses, noruegueses e islandeses.

Anualmente, grupos da espécie Globicephala melaena passam pela costa do arquipélago no Atlântico Norte e são alvo de caçadores.

No passado, os pescadores usavam lanças e arpões, mas hoje utilizam equipamentos modernos, como facas especiais, cordas e bastões de medição.

baleias sendo abertas na presença de crianças | imagem: o estado de são paulo

Fracasso político

Sete meses depois da COP15 (Conferência do Clima de Copenhague), outra reunião global para tratar de questões ambientais terminou em fracasso.

No fim do mês passado, 74 dos 88 países membros da CIB (Comissão Internacional da Baleia), reuniram-se em Agadir, no Marrocos, para tentar pôr um fim à caça dos mamíferos.

Apesar da ampla maioria, foram derrotados por um grupo encabeçado por Japão, Noruega e Islândia.

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Pois é, esses são os países desenvolvidos que tanto invejamos em diversos aspectos.

Enquanto isso, aqui no Brasil, o turismo de observação de baleias ou whalewatching cresce a cada ano.
As espécies que podem ser observadas no nosso litoral são as seguintes:

  • Baleia-franca – Santa Catarina;
  • Baleia jubarte – Bahia: Praia do Forte, Morro de São Paulo e Itacaré.

Vale a pena conhecer e incentivar esse tipo de turismo, principalmente para que as novas gerações aprendam a admirar e respeitar esses animais tão incríveis.

Confira o post sobre o Projeto Baleia Jubarte, que visitei no comecinho desse ano, na Praia do Forte – BA.

Fonte: O Estado de São Paulo