Adequação em acessibilidade

Segundo a NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, “todos os espaços, edificações, mobiliário e equipamentos urbanos que vierem a ser projetados, construídos, montados ou implantados, bem como as reformas e ampliações de edificações e equipamentos urbanos, devem atender ao disposto nesta Norma para serem considerados acessíveis”.

Mas infelizmente sabemos que essa é uma realidade muito distante de nós, onde apenas uma minoria de espaços está adequadamente preparada para receber o deficiente.

No Brasil, existem hoje cerca de 27 milhões de deficientes e 19 milhões de idosos e estima-se que, dentro de 10 anos, a população com mais de 60 anos chegará a 30 milhões, criando novos requisitos para a cidade e seus espaços.

Princípios do Desenho Universal

Os sete princípios foram desenvolvidos em 1997 por peritos do Centro de Desenho Universal da Carolina do Norte e têm por objetivo “apoiar a concepção de produtos e ambientes utilizáveis, sem adaptação, por todas as pessoas, no maior grau possível”.

Eles também podem ser aplicados na avaliação de projetos já existentes, guiar o processo de desenho e educar arquitetos e consumidores sobre as características de produtos e ambientes com melhor usabilidade e mais ajustados às necessidades de todos.

Confira os princípios e sua interpretação:

  1. Utilização equitativa: pode ser utilizado por qualquer grupo de utilizadores;
  2. Flexibilidade de utilização: engloba uma gama extensa de preferências e capacidades individuais;
  3. Utilização simples e intuitiva: fácil de compreender, independentemente da experiência do utilizador, dos seus conhecimentos, aptidões linguísticas ou nível de concentração;
  4. Informação perceptível: fornece eficazmente ao utilizador a informação necessária, qualquer que sejam as condições ambientais/físicas existentes ou as capacidades sensoriais do utilizador;
  5. Tolerância ao erro: minimiza riscos e consequências negativas decorrentes de acções acidentais ou involuntárias;
  6. Esforço físico mínimo: pode ser utilizado de forma eficaz e confortável com um mínimo de fadiga;
  7. Dimensão e espaço de abordagem e de utilização: espaço e dimensão adequada para a abordagem, manuseamento e utilização, independentemente da estatura, mobilidade ou postura do utilizador.

A Item 6 Arquitetura e Sustentabilidade, em parceria com a Arq. Thais Frota, especialista em acessibilidade, desenvolve projetos arquitetônicos para adequação de espaços já existente às normas vigentes em acessibilidade, possibilitando assim uma melhor qualidade de vida aos usuários e o direito de ir e vir com liberdade, autonomia e segurança.

As adequações devem ser feitas em áreas comuns e incluem soluções específicas para rampas de acesso, calçadas, sinalização, sanitários, mobiliários, piscinas, entre outras.
Já as residências devem ser analisada individualmente pois nesses casos as deficiências do usuário devem ser avaliadas com muito critério.

Para maiores informações sobre serviços de adequação em acessibilidade, entre em contato.