Flutuador no Rio Tietê – 4º e 5º dias

De modo a passar informações mais resumidas sobre a aventura do flutuador e seu fiel escudeiro Dan Robson através do Rio Tietê, passarei a postar somente a cada 5 dias.

Dessa forma fica mais fácil acompanhar os resultados das medições dos níveis de oxigenação da água levantados a cada trecho do percurso.

dan rebocando o flutuador no 4º dia da jornada l imagem: sptv
dan rebocando o flutuador no 4º dia da jornada l imagem: sptv

4º dia

O 4º dia do trajeto ainda foi muito prejudicado pela grande quantidade de aguapés, além da chuva, o que obrigou Dan a rebocar o flutuador junto ao caiaque e ainda ser resgatado por mais de 10 vezes.

Foram cumpridos 13 km do trecho e o índice de oxigenação da água apresentou qualidade RUIM já no início da manhã, em Mogi das Cruzes: 4,3 mg/l, caindo para 2,2 mg/l, depois de 7 km do início.

No fim da tarde o flutuador marcou o nível mais baixo de poluição desde o começo da expedição: 1,6 mg/l, considerado PÉSSIMO.

5º dia

Nosso aventureiro chegou ao trecho urbano de Mogi das Cruzes e se deparou com muito lixo e esgoto clandestino nessa região.

O nível de oxigenação da água começou marcando 2,7 mg/l, foi para 2,9 mg/l e baixou para 2,3, considerado RUIM.

Ainda de manhã a qualidade da água passou a ser PÉSSIMA com o índice marcando 1,7 mg/l e depois baixando gradativamente para os terríveis 1,4 mg/l e 1,1 mg/l.

À tarde a coisa desandou de vez e o Rio Tietê superou novamente a pior medição já registrada: 0,5 mg/l e no fim do dia 0,1 mg/l.

Para entender melhor as medições levantadas pelo flutuador, segue uma referência que indica a qualidade da água de acordo com a taxa de oxigenação da amostra em cada trecho do Rio:

Nível de oxigenação Classificação
0 a 1,9 mg/l

PÉSSIMA

2 a 4,9 mg/l RUIM
Acima de 5 mg/l BOA

Fonte: Rios de São Paulo