6º dia – 07/09/09

Partindo da zona rural de Mogi das Cruzes, o trajeto pelo rio foi interrompido várias vezes, pela enorme quantidade de lixo, obrigando Dan a continuar o percurso pela mata.

O maior problema do lixo durante o trajeto é o risco de danificar o caiaque, já que foram encontrados até pedaços de madeira com pregos.

Medições pela manhã: 0,4 mg/l, e 0,5 mg/l, índices considerados PÉSSIMOS.
No período da tarde a situação não mudou muito: 0,7 mg/l.

7º dia – 08/09/09

No município de Suzano, a situação encontrada não foi muito diferente do dia anterior, a viagem foi interrompida várias vezes devido à grande quantidade de lixo no rio.

As medições pela manhã foram: 0,1 mg/l, 0,3 mg/l e chegou ao pior índice até agora, 0,08 mg/l, todos PÉSSIMOS.

Já na divisa entre Suzano e Poá, as medições subiram para 0,8 mg/l e depois voltou aos 0,1 mg/l e subiu para 0,4 mg/l.

Nesse dia, 14 km foram percorridos pelo flutuador e seu fiel escudeiro.

8º dia – 09/09/09

Muita chuva e a grande quantidade de aguapés marcaram o 8º dia da viagem de Dan Robson pelo Rio Tietê.

Chegando ao município de Itaquaquecetuba, nosso aventureiro encontrou até uma geladeira velha, que foi descartada no rio.

Carcaças de carros também foram comuns de encontrar nessa região, agora no município de São Miguel Paulista.

As medições durante a manhã variaram de 0,2 mg/l a 0,6 mg/l, chegando ao fim do dia a 1,2 mg/l.

Já à tarde, os níveis foram de 0,08 mg/l até 0,1 mg/l.

9º dia – 10/09/09

Chegando em Guarulhos, o pior índice foi registrado: 0,01 mg/l.

No município o esgoto não é tratado, um absurdo para uma cidade com 1,3 milhões de habitantes.

Capivaras e quatis, habitantes do Parque Ecológico do Tietê contrastam com o alto índice de poluição nesse trecho do rio.

Foram percorridos 11 km no meio da podridão em que o rio se encontra nessa região.

Logo pela manhã, o índice PÉSSIMO acusou 0,3 mg/l.

10º dia – 11/09/09

Dan Robson chegou ao trecho urbano de São Paulo e teve uma surpresa quando os níveis oscilaram de PÉSSIMO a RUIM nesse primeiro trecho, chegando a 3,5 mg/l.

Mas depois a qualidade da água voltou a piorar, marcando: 2,6 mg/l, 1,9 mg/l, 0,6 mg/l e 0,3 mg/l.

O lançamento de esgoto e lixo no rio são, sem dúvida, os maiores problemas nessa área do Rio Tietê.

Para entender melhor as medições levantadas pelo flutuador, segue uma referência que indica a qualidade da água de acordo com a taxa de oxigenação da amostra em cada trecho do rio:

Nível de oxigenação	Classificação
0 a 1,9 mg/l	PÉSSIMA
2 a 4,9 mg/l	RUIM
Acima de 5 mg/l	BOA

Fonte: Rios de São Paulo