Paulo Dyer, aluno do curso de Engenharia Ambiental da UNESP, é o autor de um projeto finalista do Prêmio Ecopet, promovido pela Abipet (Associação Brasileira da Indústria de PET).
A pesquisa apresenta a substituição da areia pelo PET moído, no preparo de argamassa, para a construção civil.
Além de todos os valores ambientais agregados ao novo produto, por se tratar de um material pós-consumo e que não foi retirado diretamente da natureza, a nova argamassa apresentou um ganho de 300% na resistência, comparado às misturas convencionais feitas com areia.
A areia é um dos principais recursos naturais usados na construção civil e sua extração na natureza é responsável por graves danos ambientais.
Estima-se que sejam extraídos entre 150 e 250 milhões de m³ de areia por ano, dos quais cerca de 50% é utilizado na fabricação de artefatos da construção civil.
Enquanto isso, o Brasil consome anualmente cerca de 460 mil toneladas de PET, dos quais 53% são reciclados.
Fonte: Revista Sustentabilidade