Você já ouviu falar no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular?
Lançado no último Salão do Automóvel, o programa divulgará anualmente a relação dos carros mais econômicos a venda no país.
A idéia é estimular a indústria nacional a melhorar a eficiência dos automóveis, como ocorreu entre os fabricantes de eletrodomésticos e com as próprias montadoras nos Estados Unidos e na Europa.
Cinco montadoras (Fiat, GM, Honda, Kia e Volkswagen) aderiram ao projeto, que é de caráter voluntário, mas ainda que a montadora não informe os índices de seus modelos, os dados são públicos e divulgados pelo site do Inmetro.
Com a etiquetagem, o consumidor poderá escolher modelos mais econômicos e com menor emissão de dióxido de carbono, ou seja, bom para o bolso e para o planeta.
Veja abaixo como se saíram os 24 modelos etiquetados:
Subcompactos:
Classificação A: Fiat Mille Economy, Kia Picanto manual e automático
Classificação C: Chevrolet Celta 3p e 5p 1.0 e Celta 5p 1.4s
Classificação E: Fiat Palio 3p e 5p e Palio 1.8R 2p e 4p
Compactos:
Classificação A: Honda Fit 1.4 manual, VW Gol 1.0 e Pólo Blue Motion
Classificação B: Chevrolet Prisma 1.0, Honda Fit 1.4 automático e VW Gol 1.6
Classificação C: Chevrolet Prisma 1.4, Fiat Punto 1.4, Honda Fit 1.5 manual e automático
Classificação D: Chevrolet Classic e orsa hatch 1.4
Classificação E: Fiat Idea 1.4 e Siena 1.8
Exemplos dos outros países
Desde 1975, a indústria americana tem um limite de consumo médio dos veículos vendidos e as marcas beberronas pagam multa por isso.
O governo inglês cobra imposto mais caro de quem tem carros com mais emissão de CO2. Assim, enquanto o dono de um VW Touareg V6 3.6 que lança 296 g/km gasta por ano 400 libras (1300 reais), quem dirige um Kia Picanto 1.0 de 117 g/km paga 35 libras (114 reais).
Fonte: Planeta Sustentável